O diabetes mellitus se caracteriza pelo acúmulo excessivo de açúcar (glicose) no sangue, condição conhecida por hiperglicemia. Enquanto em alguns casos é a produção insuficiente de insulina pelo pâncreas (diabetes tipo 1) que causa a doença, outros se explicam pela atuação ineficaz desse hormônio no organismo, e até mesmo pela junção destes dois fatores (diabetes tipo 2).
Altamente tóxica, a permanência de níveis elevados de glicose no sangue – acima de 126 mg/dl em jejum e acima de 200 mg/dl até duas horas após uma refeição – pode ser definida como uma perigosa via de mão dupla. Isso porque a hiperglicemia pode tanto levar ao diabetes quanto o diabetes não controlado pode gerar crises de hiperglicemia.¹
E o resultado desse ciclo extremamente prejudicial à saúde é o aumento considerável nas chances de problemas severos surgirem e/ou evoluírem, entre eles: doenças renais e cardiovasculares, problemas na visão, lesões de membros inferiores, infecções persistentes etc.
Diagnóstico tardio
Embora esperado o contrário, muitas dessas complicações são detectadas junto com a descoberta do diabetes, ou até mesmo antes. “Avanço” que geralmente ocorre em pacientes com diabetes tipo 2 (DM2), e por uma razão bastante lógica: o diagnóstico tardio.
É que como a hiperglicemia se desenvolve de forma gradual, o que em estágios iniciais dificulta a percepção dos sintomas clássicos do diabetes, é comum que a patologia seja notada somente com meses ou anos de sua existência. Tanto que quase 1/3 dos brasileiros com DM2 que já têm a doença ainda nem sabem.²
E, então, pela demora em iniciar o controle da glicemia, as chances de lesões avançadas e/ou irreversíveis em órgãos-alvos já estarem em andamento é altíssima. Principalmente quando o assunto é o coração.
Diabetes tipo 2 e doenças cardiovasculares
Como aponta a Associação Americana do Coração (AHA, sigla em inglês), obesidade, tabagismo, sedentarismo, hipertensão, colesterol e triglicérides altos, bem como uma dieta rica em gorduras e açúcares, são alguns exemplos de risco aumentado para doenças cardiovasculares (DCV).³
Sem falar que grande parte das ocorrências se dá em pessoas com idade mais avançada. Isto é, com fatores de risco totalmente atrelados ao desenvolvimento do diabetes tipo 2, o que explica o fato das DCV serem muito comuns nesses pacientes.
Se levarmos em conta que mais de 15,7 milhões de adultos têm diabetes mellitus no Brasil⁴, que cerca de 90% dos casos são de DM2⁵ e, desse montante, quatro em cada 10 apresentam doença cardiovascular⁶, podemos dizer que o diabetes tipo 2 está entre os principais fatores danosos à saúde do coração.
É o que comprova estimativa retratada no estudo intitulado “Quando o Diabetes Toca o Coração”, realizado por nós da Novo Nordisk em parceria com a Revista Saúde (Grupo Abril) e o EndoDebate, que aponta que 80% dos brasileiros com DM2 apresentam sinais de risco cardiovascular.⁷
DM2 e as doenças mais comuns do sistema cardiovascular
Com base no cenário acima descrito, não tem como ser diferente: dois em cada três óbitos de portadores de diabetes se dão por causas relacionadas ao coração. Mais precisamente, 66% das mortes desses pacientes são motivadas por complicações decorrentes de doenças do sistema cardiovascular.⁸
Importante destacar que, entre as DCV, a doença arterial coronariana – que é uma consequência do processo de aterosclerose – é a mais letal quando o assunto é o diabetes, sendo responsável por 75% dos óbitos.⁹
Oportuno dizer que a aterosclerose é um quadro clínico crônico que promove um ambiente totalmente favorável ao desenvolvimento de várias doenças cardiovasculares, como ataques cardíacos, derrames e insuficiência cardíaca.¹⁰ Isso porque, ao longo do tempo, promove o endurecimento e estreitamento das artérias do coração e de outras localidades do corpo.
Outros problemas coronários muito comuns relacionados ao diabetes são: batimentos cardíacos irregulares (arritmias), acidente vascular cerebral (AVC) e doença vascular periférica (DVP), com a devida observação que esta última acomete principalmente os membros inferiores.¹¹
Controle o diabetes e proteja seu coração!
Realizar acompanhamento médico de rotina e adequado, o que significa procurar por ajuda não apenas quando emergências acontecem, é vital para o bom funcionamento do coração. E para o controle do diabetes também, já que uma coisa está bastante interligada à outra.
Além disso, a prevenção de doenças cardiovasculares depende da manutenção da glicemia em taxas ideais. Ainda que seja necessário tomar medicamentos para isso, conforme ilustra o CAPTURE, primeiro estudo global destinado a avaliar a prevalência e risco de DCV em pessoas com diabetes tipo 2.
Segundo o estudo, de cada 10 pessoas com DM2 e doença cardiovascular ouvidas pela pesquisa e que foram medicadas para reduzir a glicose, duas conseguiram baixar a glicemia e, de quebra, tiveram benefício cardiovascular comprovado.¹²
E lembre-se: um bom gerenciamento da glicemia pode ser conseguido com a ajuda de práticas cotidianas saudáveis que devem ser seguidas à risca, principalmente por pacientes com diabetes tipo 2.¹³ São elas:
Diabetes e distúrbios que afetam o coração ou os vasos sanguíneos usualmente andam de mãos dadas. Então toda precaução é pouca quando a intenção é manter a saúde em dia e preservar a vida!
Nota Importante: O conteúdo deste site não substitui a necessidade de acompanhamento médico para fins de diagnósticos e aconselhamentos. Não desconsidere ou altere tratamentos orientados por profissionais da saúde e busque por atendimento clínico sempre que necessário.
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