Neste ano, o 12 de junho será ainda mais especial. Depois que as duas últimas celebrações da data foram bastante impactadas pelas restrições sociais impostas pela pandemia de Covid-19, dados mostram que 72% dos brasileiros pretendem comemorar o Dia dos Namorados —14% a mais do que em 2021. E mais: 32% das pessoas pretendem ir a um restaurante com o parceiro para celebrar a data romântica.[1]
Entre tantos casais, certamente muitos convivem com diabetes: atualmente, mais de 9% da população do país está nesta condição — são mais de 15 milhões de adultos com a doença.[2] Conciliar um encontro romântico com os hábitos ideais para o manejo do diabetes é possível, e a parceria entre o casal é essencial para garantir o gerenciamento desta condição.
Planejar é fundamental
Em primeiro lugar, para planejar a noite perfeita é importante conhecer as características do diabetes, para ter o máximo de autonomia e independência. Se a ideia for sair para jantar, por exemplo, talvez seja importante prever o horário de chegada ao estabelecimento, visto que as pessoas com diabetes tendem a seguir horários para realizar suas refeições — prática que ajuda a manter os níveis de açúcar no sangue estáveis, principalmente quando há uso de insulina.[3]
Outro ponto importante é que quem segue a estratégia nutricional de contagem de carboidratos precisa medir a glicemia antes de cada refeição e duas horas depois, visando verificar o efeito dos alimentos ingeridos e da medicação sobre a taxa glicêmica.[3]
É possível ter uma refeição prazerosa
Diferentemente do que muitos imaginam, o diabetes não é sinônimo de dietas rigorosas. Hoje em dia, a orientação é que as pessoas com a condição sigam a mesma alimentação saudável recomendada à população em geral.[4] Entretanto, algumas recomendações são valiosas: evitar o consumo de alimentos ricos em carboidratos, como pães e massas, priorizando os integrais, assim como reduzir a ingestão de preparações ricas em gordura e sal e industrializados, preferindo a versão in natura dos alimentos.[5]
Desse modo, seja para celebrar em um restaurante ou fazer uma refeição especial em casa, é válido contemplar um cardápio com opções saudáveis e equilibradas. Uma dica é buscar inspirações na dieta mediterrânea, famosa por contribuir com a longevidade e reduzir a mortalidade por doenças cardiovasculares.[6]
Atenção aos presentes
Chocolates e bebidas são algumas das principais intenções de presentes neste Dia dos Namorados.[1] Ambas são opções possíveis para as pessoas com diabetes, porém, com algumas ressalvas. No caso dos chocolates, por exemplo, vale a pena investir nos chamados amargos, que possuem maior concentração de cacau (70%) e menor quantidade de gordura e açúcar, sendo muito mais saudáveis.[7] Inclusive, uma pesquisa da Sociedade Brasileira de Cardiologia associou o consumo de chocolate amargo a uma menor taxa de diabetes e hipertensão.[8]
Já a ingestão de bebidas alcoólicas por pessoas com diabetes pode desencadear alterações no nível glicêmico, tanto para cima quanto para baixo, com riscos maiores de hipoglicemia. Para evitar ambas as situações, as regras de ouro são: não beber em jejum, consumir a bebida alcoólica acompanhada de algum alimento e não ultrapassar os limites diários recomendados: uma dose para mulheres e duas doses para homens, sendo uma dose igual a 360 ml de cerveja, 150 ml de vinho ou 45 ml de bebida destilada.[9]
Um bom momento para o diálogo
Para quem está em início de relacionamento, por exemplo, pode ser que o tema nunca tenha sido abordado na conversa entre o casal — contar sobre a condição para um novo companheiro é uma decisão particular.
Contudo, há dois aspectos que podem incentivar na decisão de colocar o assunto na pauta. Um deles é que ter uma rede de apoio é fundamental para aqueles que vivem com diabetes. Quanto maior a compreensão e o suporte, melhores serão as chances de engajamento nas ações em prol da qualidade de vida [10]. Conhecimento é poder, pois melhora a tomada de decisão e a forma de reagir às adversidades. Além do apoio emocional, ao estarem munidos de informações os familiares e as pessoas próximas podem até mesmo participar das refeições e da prática de exercícios físicos, ajudar a pessoa com diabetes a lembrar das medicações, de checar o nível glicêmico e de cuidar de si própria [11] [12].
Ter um companheiro bem informado sobre a condição pode ser crucial na hora de reconhecer sinais de possíveis complicações e de reagir às situações mais agudas, como episódios de hipoglicemia. Caso seja algo frequente, é sim uma boa ideia avisar o parceiro sobre a condição logo no início.[13] Dessa forma, ele saberá como proceder caso ocorra alguma situação por conta das alterações dos níveis de açúcar no sangue.
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Acompanhamento com seu médico de confiança e realização de exames regulares podem ajudar você a controlar o diabetes, além de colaborar para reduzir as chances de doenças cardíacas ou de derrame (AVC).
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