No Dia Mundial da Obesidade, em 4 de março, a Organização Mundial da Saúde fez um apelo aos países para que adotem mais ações para reverter essa crise de saúde previsível e evitável. Atualmente, de acordo com a OMS, mais de 1 bilhão de pessoas no mundo têm obesidade – 650 milhões de adultos, 340 milhões de adolescentes e 39 milhões de crianças. Além disso, até 2025 aproximadamente 167 milhões de pessoas – adultos e crianças – ficarão menos saudáveis por estarem acima do peso ou obesas.[1]
A obesidade é uma doença crônica e já é considerada uma epidemia, com consequências que podem levar mais de quatro milhões de pessoas a óbito por ano. No Brasil, estima-se que 22% da população adulta tem obesidade e 60% tem sobrepeso.[2] [3]
O aumento da obesidade no mundo está entre as preocupações de saúde pública há anos, mas a pandemia agravou esse cenário. Cerca de 52% dos brasileiros afirmam ter engordado nesse período, com um aumento médio de 6,5 quilos.[4] Essa alta é resultado de uma combinação de fatores como o isolamento social, o aumento do sedentarismo e uma alimentação menos saudável. O ganho de peso acende um alerta: as preocupações com a balança devem ir além de questões estéticas, já que o ganho excessivo de gordura pode interferir na saúde.
O sobrepeso e a obesidade, por exemplo, estão entre os principais fatores para o surgimento do diabetes tipo 2.[5] Além disso, outras três complicações estão relacionadas ao excesso de gordura no corpo, como o acidente vascular cerebral (AVC), o infarto do miocárdio e a hipertensão.[6] As placas de gordura que se acumulam nas artérias fazem o sangue exercer mais força contra as suas paredes, provocando assim a pressão alta e aumento do risco de obstrução e formação de coágulos[7]. A obesidade é ainda um fator de risco para desenvolver quadros graves ou mesmo óbito por Covid-19, triplicando as possibilidades de complicações.[8]
Prevenção
Para combater a obesidade é preciso primeiro discutir o estigma que associa a doença ao desleixo com a saúde.[9] O excesso de peso tem causas multifatoriais e, assim como qualquer outra doença, não deve ser tratado como culpa do indivíduo. Falar abertamente sobre o assunto, sem julgamentos, pode contribuir para que mais pessoas busquem o tratamento com especialistas e não ignorem as consequências que a obesidade pode trazer a longo prazo.
Dentre as principais ações para diminuir o número de pessoas com obesidade no país está o reforço da informação sobre a qualidade da alimentação, estimulando o consumo de variedades de alimentos in natura, como frutas, legumes e verduras, e orientando sobre os riscos de ter alimentos ultraprocessados como base da alimentação, assim como o consumo de refrigerantes.[10]
Apoiar a prática de exercícios físicos desde a infância também é muito importante para reduzir a obesidade nessa fase da vida. Mesmo as brincadeiras que gastam energia ou ir andando até a escola já contribuem para a manutenção do peso.[11] Os adultos também devem incluir exercícios na sua rotina: a recomendação é de pelo menos 20 minutos por dia.[12]
Converse com seu médico
Para quem já está com algum grau de obesidade ou sobrepeso, é importante procurar ajuda profissional. Se o índice de massa corpórea (IMC) estiver acima de 25, já é considerado um caso que merece atenção. A reeducação alimentar e os exercícios físicos são essenciais no tratamento.[13]
A terapia também pode contribuir com o controle do peso[14], já que a obesidade pode estar associada a transtornos psicológicos, como a depressão e a ansiedade. Cerca de 60% das pessoas com obesidade têm algum distúrbio nesse sentido, sendo a compulsão alimentar um dos principais.[15]
Em alguns casos, pode ser indicada a utilização de medicamentos, mas é preciso sempre ter recomendação médica e não realizar a automedicação. Pessoas com obesidade grau II com comorbidades ou grau III, que não tiveram sucesso com outras alternativas, podem se beneficiar da cirurgia bariátrica[16], sempre visando aos cuidados com a saúde. Pessoas com diabetes e obesidade também podem ter a indicação da cirurgia metabólica, mesmo procedimento feito no caso da bariátrica, mas com o intuito de controlar a glicemia.[17]
Procurar um profissional antes de sentir algo mais grave é fundamental nesse processo, pois somente um médico poderá indicar um tratamento individualizado, de acordo com a avaliação e necessidades evidenciadas. Afinal, o que funciona para um não é necessariamente indicado para outro.
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Acompanhamento com seu médico de confiança e realização de exames regulares podem ajudar você a controlar o diabetes, além de colaborar para reduzir as chances de doenças cardíacas ou de derrame (AVC).
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