Assim como uma máquina, para funcionar da maneira correta o corpo humano precisa que cada parte que o compõe esteja perfeitamente ajustada. Chamada de homeostase (ou homeostasia), a capacidade de organismos vivos manterem seu meio interno em estabilidade é uma habilidade fundamental à manutenção da vida.
Para esse equilíbrio acontecer, uma combinação de diversos processos fisiológicos deve ocorrer de modo coordenado, visando manter fluidos, temperatura, pressão e outras ações em plena atividade e sem alterações radicais. Um deles é a homeostase glicêmica, estado metabólico imprescindível para a sobrevivência do ser humano.1
Homeostase glicêmica x diabetes
A homeostase glicêmica tem como finalidade manter em taxas ideais o açúcar (glicose) em circulação na corrente sanguínea. O equilíbrio fisiológico do nível de glicose sanguíneo é vital porque, quando frequentemente alterada para baixo (hipoglicemia) ou para cima (hiperglicemia), a glicemia poder interferir negativamente no corpo como um todo.2
Tanto é que, quando a glicemia “estaciona” em níveis acima do normal – o aceitável é até 99 mg/dl pré-prandial (período que antecede a alimentação) e até 140 mg/dl pós-prandial (1 ou 2 horas após a alimentação)3 –, o organismo se abre para uma série de complicações à saúde.
Uma das doenças mais conhecidas que resulta desse cenário é o diabetes mellitus (DM), que se caracteriza pela hiperglicemia persistente. Ou seja, por glicemia de jejum acima de 126 mg/dL, ou superior a 200 mg/dL em qualquer momento do dia.[1]
Hiperglicemia persistente
Como vimos, a hiperglicemia é uma condição que se consolida p
A partir de agora iremos focar na insulina, já que o diabetes é causado justamente por defeitos na produção e na atuação desse hormônio.
Insulina e o metabolismo da glicose
Ao funcionar como uma “chave” que abre a “fechadura” para que a glicose passe do sangue para o interior das células a insulina cumpre sua missão primordial: fazer com que o açúcar proveniente dos alimentos seja bem aproveitado.
Ou seja, é graças à insulina que a glicose consegue entrar nas células para ser convertida em energia ou ser armazenada como glicogênio, de forma a não se acumular em excesso no sangue e não caracterizar a hiperglicemia. Função que justifica a importância desse hormônio para a homeostase glicêmica.
Vale lembrar que, como a glicose é o principal combustível para viabilizar as atividades celulares diárias, o corpo é extremamente dependente desse nutriente para se desenvolver bem. Por esse e outros fatores, a insulina é considerada peça-chave no controle do diabetes.
Insulinas basal e prandial
Em princípio, é da natureza humana produzir a insulina necessária para o controle da glicemia. Esse processo acontece eficazmente em pessoas sem diabetes, através da secreção pelo pâncreas de dois padrões de insulina:
Enquanto o tipo basal representa aproximadamente 50% da produção diária de insulina necessária para o controle glicêmico, o restante cabe à produção prandial, que divide-se em 10% a 20% em cada refeição.5
Quando, por algum motivo, a secreção natural desse hormônio deixa de ser suficiente (pouca ou nenhuma produção) e/ou quando as células passam a não responder como deveriam à insulina (resistência insulínica), consolidando então o diagnóstico de diabetes, a saída é recorrer à tecnologia para baixar a glicemia e mantê-la dentro dos valores normais. Estamos falando da reposição exógena (sintética) de insulina que pode ser necessária em alguns casos.
Insulina exógena
O tratamento substitutivo da insulina natural pela insulina exógena pode ser adotado em todos os tipos de diabetes. Trata-se de uma opção terapêutica de extrema eficiência para pacientes diabéticos que precisam desse suporte para minimizar as chances de crises hiperglicêmicas e para alcançar um bom controle da glicemia.
Desenvolvida em laboratório e com variados tipos de ação (que se diferenciam conforme o tempo que agem no organismo), todos muito semelhantes ao hormônio produzido pelo pâncreas, a insulina exógena é altamente capaz de melhorar a qualidade e a expectativa de vida desses pacientes, desde que corretamente utilizada.
Por isso, é muito importante que todo tratamento com insulina exógena seja individualizado e elaborado por um médico, pois pode ser necessário o uso de mais de um tipo de insulina (com indicação de aplicação em momentos distintos do dia ou na mesma hora) e até mesmo de maneira combinada, em uma mesma injeção.
Portanto, em hipótese alguma esse recurso deve ser adotado via automedicação ou sem auxílio de profissionais da saúde.
Nota Importante: O conteúdo deste site não substitui a necessidade de acompanhamento médico para fins de diagnósticos e aconselhamentos. Não desconsidere ou altere tratamentos orientados por profissionais da saúde e busque por atendimento clínico sempre que necessário.
Contato Imprensa
Approach Comunicação
novonordisk@approach.com.br
Fale sempre com seu médico.
Acompanhamento com seu médico de confiança e realização de exames regulares podem ajudar você a controlar o diabetes, além de colaborar para reduzir as chances de doenças cardíacas ou de derrame (AVC).
Em menos de um minuto você pode descobrir seus fatores de risco para o coração.
Conheça os principais sintomas que podem estar associados a doenças cardiovasculares.