Entre os exames médicos de rotina, um em específico, denominado glicemia em jejum, indica resultado acima de 126 mg/dl e revela que você está com mais açúcar (glicose) no sangue do que deveria. Seguindo o protocolo nesses casos, o médico solicita que o exame seja refeito. E sim, está confirmado: o diagnóstico é de diabetes tipo 2 (DM2).[1]
“Como assim?”, “O que devo fazer agora?”. Certamente esses questionamentos vieram a sua mente, acompanhados de sentimentos que mesclam susto e medo por tudo o que você já ouviu falar sobre a patologia ou, até mesmo, por total desconhecimento sobre o assunto.
Descobrir o diabetes mellitus não é mesmo a melhor notícia. Porque, como qualquer doença crônica, essa disfunção metabólica requer alguns cuidados para que impactos significativos não atrapalhem a sua qualidade de vida, tanto nos quesitos de saúde física quanto mental.
Mas, calma. Iremos ajudar a compreender esse “bicho-papão”, não tão “durão” assim. Afinal, quanto mais você souber sobre o DM2, mais poderá se autoajudar e conviver bem com a sua nova condição.
Diabetes tipo 2: o que é?
Tipo de diabetes mais comum no mundo, o diabetes tipo 2 corresponde a cerca de 90% dos casos da doença[2] e tem como principal característica a permanência de altas concentrações de açúcar (glicose) na corrente sanguínea, condição conhecida por hiperglicemia.
Dois são os mecanismos que fazem a quantidade de glicose circulante no sangue (glicemia) subir, e que levam ao DM2, ambos decorrentes de deficiências com o hormônio insulina:
Vale ressaltar que pacientes com DM2 podem ter a doença por conta da produção insuficiente de insulina ou do baixo proveito do hormônio, ou, ainda, pela junção dos dois fatores.
Complicações decorrentes do DM2
Agora que você já sabe que o diabetes tipo 2 é uma doença do metabolismo da glicose, é de extrema relevância entender não só como ela age no organismo, mas como o organismo reage à sua presença.
Chamado de transtorno silencioso, em termos médicos o DM2 é classificado como assintomático.[3] É que principalmente no início da doença, ainda que existam, os sintomas dificilmente são reconhecidos por serem manifestações também comuns a outras desordens, como, por exemplo, fraqueza, aumento repentino de apetite, sede e micção excessivas, mudanças de humor, visão embaçada etc.
Por esta razão, muitas pessoas acabam descobrindo a patologia tardiamente, o que pode ser um grande risco. Daí a importância de, mesmo os indivíduos aparentemente saudáveis, realizarem exames de rotina pelo menos uma vez ao ano, pois toda comorbidade descoberta de forma precoce viabiliza acompanhamento e tratamento bem mais eficazes.
No caso do diabetes tipo 2, seja por descaso do paciente ou por diagnóstico tardio, a falta de cuidados em relação ao controle da glicemia pode gerar grandes prejuízos à saúde. Quando bem administrado, o diabetes permite vida longa e bem-estar, contudo, quando fora de controle, resulta em sérias complicações ao organismo.
As principais lesões atreladas ao DM2 que afetam diferentes nervos, vasos e órgãos do corpo, tanto por episódios frequentes de hipoglicemia (glicemia baixa) e, sobretudo, de hiperglicemia persistente (glicemia alta), são:
Controle da glicemia é o melhor tratamento
O diabetes não tem cura, mas pode ser controlado.[4] E pessoas com diabetes que compreendem esse fato e se cuidam têm muito mais chances de não evoluírem para quadros clínicos desfavoráveis.
Então, anote essa dica vital: controle a glicemia! Jamais deixe que variações das taxas de glicose – que são bastante lesivas quando constantes e persistentes – façam parte da sua rotina.
Para minimizar chances de crises hipoglicêmicas e hiperglicêmicas, nunca pule as refeições, não cometa excessos à mesa e faça escolhas inteligentes, priorizando alimentos naturais, integrais, ricos em fibras e pobres em gorduras e açúcares.
Pratique atividades físicas regulares, nem que sejam caminhadas diárias de 30 minutos. Corte o cigarro (se for fumante), consuma bebidas alcoólicas com extrema moderação e se hidrate muito com água.
Manter o peso em dia é igualmente fundamental, porque a obesidade associada ao diabetes potencializa os riscos de complicações.
Por fim, siga à risca todas as determinações médicas referentes ao uso de medicamentos, frequência de verificação da glicemia e outras diretrizes. Lembrando que só profissionais da saúde são aptos a prescrever o tratamento que melhor se encaixa para cada paciente.
Vida que segue
Não desanime! Cuidando-se, tudo ficará bem. É absolutamente possível conviver com o diabetes tipo 2 com qualidade de vida, desde que adotados hábitos diários saudáveis e uma postura responsável.
Nota Importante: O conteúdo deste site não substitui a necessidade de acompanhamento médico para fins de diagnósticos e aconselhamentos. Não desconsidere ou altere tratamentos orientados por profissionais da saúde e busque por atendimento clínico sempre que necessário.
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Acompanhamento com seu médico de confiança e realização de exames regulares podem ajudar você a controlar o diabetes, além de colaborar para reduzir as chances de doenças cardíacas ou de derrame (AVC).
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